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22 de outubro de 2021

8 mulheres que mudaram a educação e revolucionaram o mundo

A história da educação é construída com a determinação e luta de gerações de mulheres. Somente em nosso país, 81% referem-se à presença delas entre os docentes escolares, segundo dados da pesquisa do Censo Escolar 2020, realizado pelo Inep, do Ministério da Educação (MEC).

Em todo o mundo, elas marcaram e continuam a marcar seus nomes. Conheça agora 8 mulheres que transformaram a educação e revolucionaram o mundo!

1. Marie Curie (1867-1934)

Nascida na Polônia, Marie Sklodowska Curie foi uma cientista formada em Física e Matemática pela Universidade de Sorbonne, França. Ela, juntamente com seu marido Pierre, descobriu os elementos químicos Rádio e Polônio. A partir daí, iniciaram as pesquisas sobre a radioatividade.

A cientista, inserida em um meio dominado por homens, foi a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel de Física, em 1903. Oito anos mais tarde, conquistou o de Química. Ela foi a primeira pessoa a receber o prêmio duas vezes.

Além disso, desde os 18 anos era professora e lecionou em uma instituição considerada ilegal por desafiar as políticas de repressão impostas pelo Império Russo, na qual o maior público eram as mulheres, que eram impedidas de estudar.

2. Maria Montessori (1870-1952)

Sendo a primeira mulher a se formar em Medicina na Itália, Maria acabou direcionando sua carreira para o estudo de crianças, sendo também uma das educadoras e pedagogas mais conhecidas no mundo devido ao seu método educacional (Montessori), oposto aos modelos tradicionais de aprendizagem.

Ela defendia que as próprias crianças são capazes de conduzir o seu próprio aprendizado e cabe ao professor apenas acompanhar esse processo.

3. Anne Sullivan (1866-1936)

A educadora norte-americana perdeu a visão quando ainda era criança e ficou conhecida por ter sido professora de Helen Keller, uma garota surda-cega que nunca tinha recebido nenhum tipo de educação formal.

Sullivan, por meio do tato, ensinou à aluna a língua de sinais. Dessa forma, a menina reconhecia objetos e os associava às palavras, o que oportunizou que elase tornasse fluente em alguns idiomas: inglês, alemão e francês.

A educadora, no final da vida, teve sua forma de ensino reconhecida pela Temple University, além do Instituto Educacional da Escócia e do Roosevelt Memorial Foundation devido ao seu compromisso com Helen Keller.

4. Emília Ferreiro (1937 – presente)

A psicóloga e pedagoga argentina se tornou referência, principalmente para o ensino brasileiro. Ela deu continuidade aos estudos do biólogo Jean Piaget sobre a epistemologia genética, teoria do conhecimento focada no desenvolvimento natural da criança.

Sob a orientação do próprio Piaget, ela desvendou mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever. Com isso, muitos educadores começaram a rever métodos que estavam aplicando em sala de aula.

5. Jaqueline Moll (1965 – presente)

Brasileira, a professora Jaqueline tem como campo de pesquisa e trabalho as áreas de políticas públicas e práticas pedagógicas, principalmente tratando-se da alfabetização, educação de jovens e adultos, fracasso escolar, entre outros temas.

Além disso, ela é um dos maiores nomes quando se fala da Educação Integral e é a responsável pela implementação do programa Mais Educação, que visa a ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes para uma melhor aprendizagem no ensino fundamental.

6. Cecília Meireles (1901 – 1964)

Brasileira, nascida no Rio de Janeiro, Cecília Meireles foi poeta, jornalista e professora. Ela se destacou principalmente com sua grande contribuição à literatura infantil.

São poesias, cantigas de roda, livros e peças teatrais que até hoje são referência para educadores da área. Ela esteve envolvida em diversos movimentos culturais da época, inclusive organizou, em 1935, a primeira biblioteca infantil do Brasil. 

7. Dorina Nowill (1919 – 2010)

Ela foi uma educadora brasileira cega que criou, em 1946, a Fundação Dorina Nowill, inicialmente chamada de Fundação para o Livro do Cego no Brasil. 

Antes de criar a fundação, ela foi estudar nos Estados Unidos na Universidade de Columbia, com especialização em educação para cegos. Já no Brasil, em 1947, convenceu a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo a desenvolver o Departamento de Educação Especial para Cegos.

A sua organização sem fins lucrativos, desde a inauguração, já produziu mais de seis mil livros adaptados, 2.700 audiolivros e 900 títulos digitais.

8. Ana Mae Barbosa (1936 – presente)

Pioneira em arte-educação (ensino por meio da arte) vindo da sua sistematização da Proposta Triangular, a educadora brasileira é referência em escolas, museus e faculdades de Pedagogia em todo mundo.

A Proposta Triangular se baseia em três princípios: conhecer a história, conhecer o fazer artístico e apreciar obras de arte.

Essas são algumas das tantas mulheres que mudaram e vêm mudando o mundo para a construção de uma educação de qualidade. Você tem outra sugestão? Comente nosso artigo! 

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