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23 de setembro de 2021

Educação financeira na infância: criança pode mexer com dinheiro?

Você sabia que durante a infância é super importante incentivar a educação financeira? Vivemos em um mundo que estimula o consumismo e é preciso consciência na hora de lidar com o dinheiro.

Trazer esse assunto para o dia a dia da criança ajuda a formar adultos muito mais responsáveis e conscientes em relação às finanças pessoais. Em cada faixa etária, é possível inserir o tema de diferentes formas:

Educação financeira dos 3 aos 5 anos

Quando estão nessa faixa etária, embora ainda não tenham a noção dos conceitos matemáticos, eles já sabem o que, simbolicamente, representa um valor.

Trabalhar com ações lúdicas em brincadeiras e jogos desperta curiosidade mesmo que indiretamente sobre as finanças.

Que tal montar uma lojinha de brincadeira? Usar a imaginação e fazer notas com papéis coloridos e colocar valores, por exemplo? Colocar preços nos brinquedos da criança para que aprenda quanto vale cada um, mesmo que de forma simbólica.

Além disso, apostar no uso do cofrinho nessa idade é melhor do que simplesmente dar mesada. É importante que a criança veja que o que ela guarda vai aumentando aos poucos. Usar um frasco transparente é a dica para trazer esse estímulo visual.

Outro ponto importante é sempre que possível, no dia a dia, explicar quanto custa cada coisa: uma bala, um pacote de biscoito, um brinquedo, um tênis novo – e, porque muitas vezes, não é possível comprar tudo de uma vez devido ao orçamento familiar, além da responsabilidade ambiental e social, por exemplo.

Dos 6 aos 10 anos já é possível praticar

O cofrinho pode permanecer. Mas como a criança já entende um pouco melhor sobre matemática, inclua atividades como, por exemplo, comprar o doce que tanto quer no mercado ou até mesmo algum jogo.

Nesta fase, você também pode dar valores extras além do estipulado semanalmente ou mensalmente, quando a criança atingir uma meta estabelecida anteriormente como arrumar o quarto todos os dias. É uma forma de estimular e fazê-la entender que é preciso se esforçar para ter aquele dinheiro. Jogos como o Jogo da Vida e Banco Imobiliário também são opções para ensinar sobre finanças.

A partir dos 11 anos é hora de ter responsabilidade financeira 

A partir dessa idade, as crianças compreendem melhor a relação com o dinheiro e podem receber mais responsabilidades. Converse e explique que a quantia que está dando a ele precisa durar toda a semana e que as escolhas podem deixar com dinheiro sobrando ou faltando.

Especialistas em educação financeira recomendam não dar mais, caso falte neste período, para que seu filho ou filha perceba a necessidade de se organizar e economizar.

Seja exemplo no dia a dia

Crianças têm os pais como exemplo, não é? Então, ao incentivar e dar dicas, lembre-se que é preciso aplicar consigo mesmo para que não haja estímulo consumista em casa.

Levar os pequenos ao mercado também é uma tarefa bem importante. Antes de ir, peça ajuda para fazer a lista e quantidade de produtos.

Além disso, explique a diferença entre “querer” e “precisar” e que algumas coisas são essenciais e outras, supérfluas.

Vantagens da educação financeira

A maior vantagem de inserir esse tema na vida das crianças é o consumo consciente – tanto no presente, quanto no futuro.

Crescer entendendo a relação saudável com o dinheiro ajuda a desenvolver habilidades relacionadas à organização e ao hábito de poupar para conquistar um objetivo maior. Incentiva a responsabilidade, o autocontrole, a maior autonomia e, consequentemente, contribui na formação de adultos seguros em relação às finanças pessoais.

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